Em outubro, a performance “vaziopleno”, de Mário Afonso, estará no CAL – Centro de Artes de Lisboa, com o Festival Temps d’Images.
SINOPSE
Numa conferência on-line, André Lepécki contextualizava o processo que tem vindo a dar lugar ao desaparecimento do corpo. Estávamos em pleno período pandémico e, nessas circunstâncias, esse desaparecimento era também literal. O corpo tende a desaparecer à medida que se afirmam os processos inerentes ao mundo em rede, produzidos pelas alterações que a tecnologia tem vindo a introduzir nas sociedades actuais. A vertigem causada pelas estruturas da vida na era digital, fortemente orientadas pelo capitalismo da atenção, que desmaterializa muitos aspectos estruturantes da existência, é inevitável. Na torrente de uma vida exposta, cada vez mais fragmentada, com vínculos frágeis e geridos à distância, o corpo reivindica um espaço para si, ao afirmar-se enquanto lugar de escuta, numa tentativa de desenhar um gesto poético que nos sirva de protecção a todos.
Concepção direcção e interpretação: Mário Afonso
Dramaturgia: Ana Pais e Mário Afonso
Textos: Mário Afonso, com intromissões de Ana Pais, e citações de José Bragança de Miranda e Linn Ulmann
Poema “Estilo”, de Herberto Hélder
Cenografia: Elisa Pône
Desenho de luzes: Luís Moreira
Música: Maria do Mar e Érika Machado
Fotografia: Alípio Padilha
Vídeo: Raquel Melgue
Produção: Carta Branca
Produção Executiva: Mariana Dias
Co-produção: Festival Temps d’Image
Apoio Financeiro: Fundação GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas
Apoios:
Balleteatro
Casa da Dança
c.e.m – centro em movimento
Linha de Fuga
Rumo do Fumo
Agradecimentos:
Anabela Mendes, Catarina Caldeira, Daniel Worm, Graça Passos, Hannya Melo, João Bento, Malaposta, Maribel M. Sobreira, Nuno Patinho, Patricia Cuan, Renata Bottino, Rita Barreira, Rita Vilhena, Sérgio Marques, Sofia Campos, Tânia Guerreiro, Teresa Dias, e Vera Mantero.
Bilhetes disponíveis em: https://www.tempsdimages-portugal.com/