No próximo dia 20 de Março apresentamos “vaziopleno”, o mais recente trabalho de Mário Afonso, estreado em Outubro de 2023. Uma co-apresentação entre a nossa parceira Linha de Fuga e o teatro TAGV – Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra.
Toda a informação no link: https://tagv.pt/agenda/vaziopleno/
Numa conferência on-line, André Lepécki contextualizava o processo que tem vindo a dar lugar ao desaparecimento do corpo. Estávamos em pleno período pandémico e, nessas circunstâncias, esse desaparecimento era também literal. O corpo tende a desaparecer à medida que se afirmam os processos inerentes ao mundo em rede, produzidos pelas alterações que a tecnologia tem vindo a introduzir nas sociedades actuais. A vertigem causada pelas estruturas da vida na era digital, fortemente orientadas pelo capitalismo da atenção que desmaterializa muitos aspectos estruturantes da existência, é inevitável.
Na torrente de uma vida exposta, cada vez mais fragmentada, com vínculos frágeis e geridos à distância, o corpo reivindica um espaço para si, ao afirma-se enquanto lugar de escuta, numa tentativa de desenhar um gesto poético que nos sirva de protecção a todos. Mário Afonso
Ficha técnica e artística
Concepção direcção e interpretação
Mário Afonso
Dramaturgia
Ana Pais e Mário Afonso
Textos
Texto em voz off de Mário Afonso com intromissões de Ana Pais
“Estilo” (excertos), in Herberto Helder, Os passos em volta. Assírio & Alvim, Lisboa 1994
Cenografia
Elisa Pône
Desenho de luz
Luís Moreira
Música
Maria do Mar e Érika Machado
Fotografia
Alípio Padilha
Produção
Carta Branca
Co-produção
Festival Temps d’Image
Apoio Financeiro
Fundação GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas
Apoios
Balleteatro; Casa da Dança; c.e.m – centro em movimento; Linha de Fuga; O Rumo do Fumo
Agradecimentos
Anabela Mendes, Catarina Caldeira, Companhia Clara Andermatt, Daniel Worm, Graça Passos, Hannya Melo, João Bento, Malaposta, Maria João Guardão, Maribel M. Sobreira, Nuno Patinho, Patricia Cuan, Renata Bottino, Rita Barreira, Rita Vilhena, Sérgio Marques, Sofia Campos, Tânia Guerreiro, Teresa Dias, e Vera Mantero.
Duração aproximada
50 minutos
De que forma prestar a minha homenagem à Cristina Santos?
Foram muitos os projectos por ela dirigidos que se transformaram em respiração vital para a comunidade da dança. Pessoalmente, foram várias as oportunidades importantes que contribuíram para o meu percurso, enquanto aluno, bailarino, coreógrafo ou professor.
Então, a minha homenagem será em forma de ensaio de Estilo. Usufruo deste momento para continuar. Afinal, ela sempre esteve empenhada em proporcionar espaço para que se ensaiassem caminhos; novas perspectivas que contribuíssem para a dança como a conhecemos hoje, plural, na diversidade de culturas, de corpos e de linguagens estéticas. Continuemos, então, a ensaiar os caminhos que assim se abrem. Obrigado, Cristina!
Ficha técnica e artística
Interpretação
Mário Afonso
Texto
“Estilo” (excertos), in Herberto Helder, Os passos em volta. Assírio & Alvim, Lisboa 1994
Fotografia
Alípio Padilha
Agradecimentos
cem – centro em movimento, Forum Dança, Maria João Guardão, Paula Diogo de Carvalho, Rui Pires, Teresa Dias.
Convidamo-vos a vir assistir à apresentação informal do “vaziopleno”, de Mário Afonso, já dia 15 de outubro.
Esta apresentação surge no seguimento de uma residência artística e uma oficina de composição coreográfica:
“Após uma residência de investigação e prática sobre um trabalho que nos leva a pensar o nosso desaparecimento social, Mário Afonso abre as portas do seu lugar de ensaio para mostrar o desenvolvimento do seu processo durante a residência em Coimbra.”
Um agradecimento especial à Linha de Fuga por nos ter acolhido!
Mais informações em: Linha de Fuga – Apresentação informal | vaziopleno
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SINOPSE
Numa conferência on-line, André Lepécki contextualizava o processo que tem vindo a dar lugar ao desaparecimento do corpo. Estávamos em pleno período pandémico e, nessas circunstâncias, esse desaparecimento era também literal. O corpo tende a desaparecer à medida que se afirmam os processos inerentes ao mundo em rede, produzidos pelas alterações que a tecnologia tem vindo a introduzir nas sociedades actuais. A vertigem causada pelas estruturas da vida na era digital, fortemente orientadas pelo capitalismo da atenção, que desmaterializa muitos aspectos estruturantes da existência, é inevitável. Na torrente de uma vida exposta, cada vez mais fragmentada, com vínculos frágeis e geridos à distância, o corpo reivindica um espaço para si, ao afirmar-se enquanto lugar de escuta, numa tentativa de desenhar um gesto poético que nos sirva de protecção a todos.
Concepção direcção e interpretação: Mário Afonso
Dramaturgia: Ana Pais e Mário Afonso
Textos: Mário Afonso, com intromissões de Ana Pais, e citações de José Bragança de Miranda e Linn Ulmann
Poema “Estilo”, de Herberto Hélder
Cenografia: Elisa Pône
Desenho de luzes: Luís Moreira
Música: Maria do Mar e Érika Machado
Fotografia: Alípio Padilha
Vídeo: Raquel Melgue
Produção: Carta Branca
Produção Executiva: Mariana Dias
Co-produção: Festival Temps d’Image
Apoio Financeiro: Fundação GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas
Apoios:
Balleteatro
Casa da Dança
c.e.m – centro em movimento
Linha de Fuga
Rumo do Fumo
Agradecimentos:
Anabela Mendes, Catarina Caldeira, Daniel Worm, Graça Passos, Hannya Melo, João Bento, Malaposta, Maribel M. Sobreira, Nuno Patinho, Patricia Cuan, Renata Bottino, Rita Barreira, Rita Vilhena, Sérgio Marques, Sofia Campos, Tânia Guerreiro, Teresa Dias, e Vera Mantero.
Trajectória é um trabalho que se desenvolve na repetição de um percurso em direcção a um microfone. Foi o primeiro trabalho que apresentei, em 1998, iniciando assim o meu percurso autoral. O primeiro passo que contou com um forte incentivo por parte do Gil, que me deu coragem para avançar nesta coisa extraordinária de desenhar questões no espaço cénico.
“…ver alguém não ver é a melhor forma de ver intensamente o que ele não vê…”
Mitologias, Roland Barthes, 1957
Ficha Técnica e artística
Concepção e interpretação
Mário Afonso
Música
A Rose, Ryuichi Sakamoto, 1989 (manipulação sonora de Mário Afonso)
Texto
A água e os sonhos, Gaston Bachelard, 1942
Vídeo de cena
Mário Afonso
Edição vídeo
Nuno Olim
Produção
Carta Branca
Produção executiva
Catarina Caldeira
Agradecimentos
Cláudia Rita, Maria Ana Sousa, António Caramelo, Culturgest
Framework
Em Abril, a performance “Framework”, de Mário Afonso, estará no Teatro do Bairro Alto (Lisboa). Um dueto com um quadro branco, ao som de Count Basie, que repensa e convoca novos discursos. Os bilhetes já estão disponíveis.
8 a 10 de Abril
sex e sáb 19h30
dom 17h
Framework
Depois da estreia no Festival Cumplicidades, a Carta Branca apresenta a performance “Framework”, de Mário Afonso, no Teatro Viriato.
15 Jan 2022 | 21h, mais informações em Teatro Viriato (Viseu, PT)
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Sinopse
“Framework surge do interesse em criar um objecto cénico para o qual se assume o gesto, a palavra e o desenho como elementos centais. Procura inscrever um corpo na relação do local com o global, num aparente desaparecimento do Outro. Trata-se de um “dueto” com um quadro branco, cuja superfície plana oferece a possibilidade de registar a concretude da palavra e a subjectividade do desenho, nos interstícios da ação determinada do gesto que apaga e faz tábua rasa para prosseguir. Em paralelo, a manipulação desse quadro, pesado e de grandes dimensões, altera decisivamente o seu caráter estático e a relação entre corpo e objecto. Nesta reflexão em torno do actual há uma qualidade festiva, pois não esqueci, naturalmente, a poética do tempo e do lugar em que me encontro. The show must go on!” – Mário Afonso
Concepção e Interpretação Mário Afonso
Produção Carta Branca
Música “Splanky”, Count Basie
Edição Áudio Bruno de Azevedo
Comunicação Patrícia Cuan
Produção Executiva Hannya Melo
Apoios EIRA, Festival Cumplicidades, O Rumo do Fumo
Agradecimentos André Guedes (Festival Cumplicidades), Miguel Martins, Sofia Campos e Teresa Dias
M/18 | 45 minutos