A fórmula que deu o mote a este workshop destinado ao público sénior é a de Amadou Hampâté Bâ, segundo a qual ele diz que “um velho que morre é uma biblioteca que arde”. Com base nesta ideia altamente simples e ao mesmo tempo bela na complexidade que encerra, propõem-se um trabalho de exploração de ideias da memória do corpo, físicas e intelectuais. Convocando histórias e danças de outros tempos, com vista à composição dos gestos da sabedoria individual, descobre-se a fisicalidade de ideias antigas convertidas ao momento actual. É no corpo que se inscreve toda a experiência individual, num movimento simultâneo entre passado e presente.
“A tradição é a memória da memória e as tradições pressupõem uma lenta remodelação da memória, bem como uma dinâmica de reorganização mais ou menos frequente.”
In, “A tradição oral e a reconstrução histórica”, Amadou Hampâté Bâ, 1999
Sobre o workshop
Destina-se a participantes com idade igual ou superior a 60 anos.