© Vídeo still de “Como um luva”, de Elisa Pône
A convite da artista francesa Elisa Pône, Mário Afonso participou enquanto actor no trabalho “Como uma luva”, um vídeo que a artista criou no âmbito da sua primeira exposição individual em Portugal, “Falso Sol, falsos olhos”, um projecto/instalação que vai estar presente na Galeria Quadrum, das galerias municipais de Lisboa, e que conta ainda com a curadoria de Estelle Nabeyrat.
“Como uma luva”, de Elisa Pone, com Mário Afonso
Vídeo 4:3, preto e branco, 10’27’’’
“Como uma Luva (2020) é uma obra a ser experienciada remotamente. Produzido em homenagem a Dulce D’Agro, o vídeo encontra-se disponível online durante o tempo de duração da exposição. A obra mostra-nos um perito em segurança que realiza uma avaliação do espaço da galeria, verificando janelas, alarmes e detetores. Este acaba por desaparecer na sua própria demonstração, engolido pelo fumo emitido pelo sistema de segurança em exposição. O fumo espesso preenche o espaço, revelando o seu volume. Simultaneamente vídeo e escultura efémera, esta peça testa a capacidade de percepção do espetador e questiona as condições da experiência humana na era do distanciamento social. Através da narrativa do perito em segurança, a Galeria Quadrum transforma-se num lugar de projeção fictícia: o discurso de segurança muda o registo e enfatiza as qualidades potenciais do espaço. A demonstração de conhecimentos especializados torna-se metáfora do valor acrescentado do espaço, onde ar e fumo se tornam noutra coisa.”
O vídeo encontra-se disponível online durante o tempo de duração da exposição, que estará patente de 21 de Novembro até 31 de Janeiro de 2021.
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